sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Te escrevo entre meus atos


A cada ato feito
Existe uma escrita adotada
Ela é feita de sensações
Circunscrita de emoções reais baseadas

Em cada fato dos passos
Existem caminhos descompassados
Existe uma estrada a vagar
De rumores a um amor a encontrar

Fugaz,sagaz, mas pura sensatez
Minhas pequenas grandes linhas são feitas
E semi desfeitas por cada leitura excêntrica
E com sentenças grandiosas disfarçadas

Cabe-me a inocência
Cabe-me as condolências
Farta-me as indecências
Que não me levam a nada
Não me deixam disfarçada
Cria a ironia como bocas amordaçadas,estagnadas.

A cada noite mal dormida
A cada lua em suma despedidas
Em cada mau mal resolvido

Eu preciso escrever
Nas codificações
Nas mínimas inescrupulosas reuniões

A alguém que busco nas minhas linhas fortes
A busca de um anseio impactante
Eu vou escrevendo para te formar
Mesmo que seja sem rimas embriagantes

Eu prometo a cada dia te escrever
A cada dia ter o poder de te descrever
Ate que um dia eu consiga de vez criar você.

Myrla Sales

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