terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Minha 3º Caminhada ( Um Encontro)

E derrepente estava no meio de um nada desconhecido
Eu saira daquela estrada, perdida entre um sonho nada familiar
Num instante um terremoto me cobriu e levara tudo o que eu estava sentindo
Naquele exato momento
Não era pratico
Não parecia falso
Era inebriante
Aquela voz que escutara no sonho aparecera nesse nada e me perguntara
- Tudo bom minha única querida ?
-Deve esta uma confusão na sua cabeça, mas espero que saiba que há tempos esperei, te tocar
Te sentir, e te ...
Eu percebera que faltara algumas palavras que pausadamente eram soletradas por aqueles lábios que não conseguia ver ,mas sentia
Algo tênue ,algo que me passava uma confiança , mas ele não concluira essa frase, mudando o sentindo , me deixando perdida em mais uma duvida.
Novamente ele se pronunciara
As luzes que la se encontrava se escondera entre as nuvens
As gotas começara a cair e a dançar
Para formar o rosto em que via em sonhos
Somente via ,por que tocar ,não conseguia ter essa capacidade.
Sua frase anulada se afogara no meu consciente como as gotas que sumira
E derrepente ele falou
-Me sufoquei tanto para lhe ver novamente, hoje você esta viva, linda com o mesmo perfume de sempre
Os mesmo sinais , as mesma presentes inquietudes, mas eu não existo mais para te afagar com o calor do meu corpo, com o suor do meu rosto, so posso te olhar de longe e mais ainda por que sei que nessa distancia que estou outro poderá entrar tão facilmente na sua vida, e eu apenas de longe continuarei só olhando ,mas não ficarei triste ,pois saberei que esse outro poderá lhe fornecer um êxtase nessa sua vida fria.
- hoje estou perdido atrás de uma imagem para me grudar e fazer parte desse mundo para que enfim possa morar, estou dentro de um cristal quebrado e que infelizmente vive refletindo todos os meus maiores medos e o mais serio medo me reflete, me toma e me cega, esse medo da distancia do meu corpo com o teu.
Eu tive que tirar o no que estava em meus lábios e perguntar, nunca vi a minha voz sair tao eloquente, tao convicta.
Debilmente minha voz arranhada saira
- De onde você me conhece?
- Por que eu sinto que você sabe mais coisa de mim do que eu mesma?
O por que era no momento a única palavra que me rondara e saia lapidada.
No meu pensamento rondava a minha melhor leveza, mas continuara incerta de onde ele me conhecia e sabia mais coisa de mim do que imaginava.
Todas as minha duvidas cairão no vao do terremoto.
No rápido ele falava
- Nos conhecemos nos amamos em vários chás, entre cafés, entre as fechadas de coxas, entre os cafones,
Entre os entres e o ventre das virgulas,
Entre um ponto interrupto e final que por fim nos separou .
-Espero que ouça que te amo muito e que estarei te guiando por essa longa estrada.
Entre lapsos de segundos o então terremoto se desformava
E a voz, que voz ?
Me restara apenas uma imensa dor de cabeça e lembranças arrastadas de um disputa entre diálogos.
Agora eu estou determinada a desvendar mais coisas sobre a minha vida e eu sei que nem os cafés,
Os chás ,as virgulas, conseguirão parar meus pensamentos de continuar na busca.
Vou correr atrás dessa voz que eu escutara e que tanto me ama
Vou na busca conjunta não só da voz, mas do corpo inteiro, vivo pulsante que tem muita coisa para me ajudar,
Sobre o sonho e a senhora que sumira quão tão rápido como a minha infância .
Agora em minha casa me encontro em meu mundo de Sofia, escrevendo as duvidas sobre o homem da voz.
Ele chegara e tudo que estava em movimento parou
O então desconhecido conseguira apaziguar
A guerra que habitara dentro de mim calando as vozes que me enlouquecia a tempos.
Ele aparecera me mostrando que alguém me ama
E que terei um porto seguro atrás dessa minha busca entre esses caminhos.

Myrla Sales
04/02/2012
21:30

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